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A feira da roça e outras amenidades

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A feirinha da roça na cidade Com o passar do tempo noto que alguns temas tem sido recorrentes nestes meus simples e simplificados escritos. Um deles é o que iniciou este arremedo de crônica: o passar do tempo. Mas não só este assunto. Outro é uma certa briga interna entre um coração essencialmente urbano - de asfalto, prédios, multidões - e uma necessidade cada vez maior das areias de uma praia deserta ou de uma trilha por entre o verde, à sombra da mata. Mar, árvores, céu azul, nuvens, silenciosa cantiga das ondas e dos pássaros. Mas o coração urbano ainda canta suas belas canções, mesmo que para lembrar do interior e da velha infância. Ou de coisas e lugares que não conheci ou não me recordava. Toda semana, não muito longe de minha casa (na cidade) ocorre, na calçada de uma praça, a "feirinha da roça". Na última terça-feira lá estive com a incumbência de comprar aipim e batata-doce. E o que mais achasse interessante. Seria normal estar em uma praia deserta  e