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Mostrando postagens de maio, 2015

Eternamente Jovem?

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Para muitas coisas, ao longo desta não tão longa vida, tenho buscado encontrar respostas. Algumas merecem o tempo perdido ou "achado", outras nem tanto. Nunca saberei. Como dizia o Raul (Seixas), "duas coisas me preocupam na vida: a verdade do universo e a prestação que vai vencer". Citaria diversas aqui (questões existenciais), mas teria que dar um mínimo de explicação sobre cada uma delas. Não tenho tempo. Então vou falar apenas sobre uma. Sim é ele: o tempo. Nem isso. Só vou postar aqui dois videos da mesma música gravados em épocas diferentes pelos mesmos protagonistas (no caso apenas o cantor e um dos tecladistas). A canção fala por si, no entanto o hiato de tempo em que foram registrados talvez mostrem em suas entrelinhas e nos rostos dos dois, mais respostas que a própria música. Mas tem que "filosofar" para entender e se emocionar sobre o que significa a passagem do tempo, de não sermos eternos, muito menos jovens para sempre. A banda a

Rumores e Boatos: a confusa (e incrível) história da gravação de um dos melhores discos da história da música Pop

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  Casamentos, relações, rompimentos, problemas, música. A arte imita a vida. A vida imita a arte. Existem muitas histórias inusitadas envolvendo a produção musical dos últimos 50 anos. Uma das mais incríveis foi a da gravação do disco "Rumours" do grupo anglo-americano Fleetwood Mac, lançado em 1977. Esta banda existia desde fins dos anos 1960 e passou por diversas mudanças de formação e estilo. Só as histórias de como essas mudanças ocorreram já daria um longo e ótimo artigo - o que mostra a tendência da banda para tudo o que era fora do rotineiro -  mas vamos nos centrar agora apenas no citado disco. A história da gravação do álbum ganhou notoriedade e atravessou décadas por um motivo especial: é considerado pelos críticos um dos melhores discos da história do Pop/Rock, sendo incluído em qualquer lista de "Discoteca Básica". Além disso, o LP vendeu mais de 40 milhões de cópias(!) e colocou, no mínimo, quatro músicas nos Top Charts dos EUA e Reino Unido, fato

Curta-Metragem - Lila, sua arte e imaginação: corrigindo as pequenas coisas do nosso dia a dia

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Interessante e belíssimo curta-metragem. Lila, através dos seus desenhos e pinturas (poderia ser fotografia ou escrita), constrói um novo mundo, ou melhor, corrige o que vê em seu dia a dia. Cria alternativas positivas usando sua imaginação e seu dom. Sensível produção do argentino Carlos Lascano (42 anos), com a jovem atriz Alma Garcia e música da francesa Sandy Lavallart. Vale a pena "perder tempo" assistindo os 9 minutos de duração do filme.

Loucos nossos de cada dia

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A famosa frase do "profeta" Sempre tenho muitas pendências à resolver (mas quem não tem?) e as manhãs de sábado eu costumo reservar para - entre outras coisas - ir ao comércio que costuma fechar as portas por volta das 13 horas. Mas o dia amanheceu 'outonalmente' fechado com uma chuva fina e leve queda na temperatura. Resolvi então ir ao barbeiro cortar o cabelo. Poderia dizer "cabeleireiro", mais chique, mas eu vou é no barbeiro mesmo, o Ricardo, estabelecido umas três ou quatro quadras de minha casa. Dispensei o carro pois a chuvinha tinha dado uma trégua e, no caminho, me deparei com um daqueles loucos inofensivos, fechado em seu mundo próprio. Caminhava segurando um pequeno rádio de pilha que nem sei se funcionava e uma antiga revista. Falava algo que não consegui entender. Sorria. Eu fui pensando nele. Sobre o que é realidade, normalidade, loucura. Quem hoje pode ser considerado "normal" ou que é a realidade? Referências existenciais