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Mostrando postagens de janeiro, 2015

Provado: Cantareira está cheia (de água mesmo!)

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Internet tem de tudo. Até um sujeito "provando", através de um vídeo, que a represa da Cantareira está cheia. Da "séria série" Teoria de Conspiração...

Giorgio Moroder: E=MC2

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O álbum "E = MC2" de 1979 Quem gosta de música - e aí não importa o estilo, do erudito ao pop - procura reconhecer a importância do criador musical. Mas nem sempre isso atinge a exata dimensão. Muitas vezes o intérprete não foi o criador e nem sempre temos a ideia da quantidade e qualidade da produção de determinado músico ou compositor. Estou dizendo isso porque neste fim de semana resolvi dar uma ouvida em alguns raros arquivos musicais que mantenho em pen-drivers e em micro-cartões de memória - meus discos estão em outra cidade - e me deparei com a canção "Son of My Father" (regravada pelo grupo inglês Chicory Tip e por inúmeros outros artistas) que fez relativo sucesso no Brasil lá pelos idos de 1972 por ter entrado no LP da trilha sonora internacional da primeira versão da novela Selva de Pedra. Ufa! Parágrafo grande. O artista chama-se Giorgio Moroder. Conhecem? Em termos internacionais Giorgio eventualmente é chamado de "pai da disco music"

Demis Roussos: Para Sempre e Sempre

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Assim tá ficando difícil. No post " A Última Viagem Cósmica de Edgar " (vejam abaixo), eu disse que tinha muita gente boa morrendo ultimamente. Pois além de perder um amigo (que não via há muito tempo, é verdade, coisas da vida) da época da Escola Técnica esta semana, soube agora que o cantor grego Demis Roussos também morreu no domingo passado, dia 25. Gostava muito dele. Normalmente associamos vozes angelicais ao timbre feminino, mas a voz de Demis poderia ser citada sim como sendo "celestial". Começou sua carreira com o grupo grego de Rock Progressivo Aphrodite's Child nos anos 1960, junto com outro grego famoso que depois trabalharia com ele em sua carreira solo: o grande Vangelis. Sinceramente não estou com clima para escrever sobre sua partida.  Reproduzo parte do que consta na Wikipedia , bem como duas de suas canções mais famosas. Descanse em paz Demis Roussos. "Demis Roussos, nome artístico de Artemios Ventouris Roussos, (Alexandria, 1

Documentário: "Poliamor" (?!)

Achei acidentalmente a indicação desse mini-documentário no site ScienceBlogs . Pelo tema, polêmico. No mínimo, curioso. Ou sem maior importância pois cada um é dono de seu próprio nariz. E boca. E etc. E divide ou não com quem achar que deva ou mereça ou queira. Ou isso ou aquilo. Deixo a análise para Psicólogos, Sociólogos, Antropólogos e população de forma geral. Se tiverem tempo... Tema para "Globo Repórter". Ou para alguns desses programas vespertinos que ficam discutindo a vida dos outros. :)

Brasil: a menor taxa de desemprego

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Ok, Ok. A coisa não está boa e pode ficar ainda pior. No Brasil e no mundo. Bem, isso é o que mostram as análises e algumas realidades planetárias. É fato. Mas, se politicamente for possível "escolher a catástrofe" (como diria o Isaac Asimov), vamos priorizá-la para atender nossos interesses, dirão os barões da mídia. Assim, cinco mortos na França são mais importantes que dois mil na Nigéria. Por exemplo. Outra? Minimizemos a falta de iniciativa de São Paulo ao longo dos anos em sua crise hídrica e vamos generalizar para diluir (se tiver água) a responsabilidade de gerenciamento do governador (com g minúsculo, please). No entanto, se tiver alguma notícia boa vinda do Governo Federal, então vamos desqualificá-la, colocando uma porção de "mas...". Acabo de saber que o nível de desemprego de 2014 teve o menor índice já registrado - desde que começou a ser medido em 2002 - veja (Veja não, leia) artigo do DCM abaixo. Com certeza os "anal-listas" neolib

Saudade desta música...

A Infelicidade da Geração Y

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Ainda naquela ideia de trazer textos descobertos ao acaso na Internet, segue este sobre as agruras da Geração Y. Quem tem filhos (ou parentes, ou amigos) entre 20 e 35 anos vai entender o que tenta este artigo desvendar. A origem é um site americano (link ao final) e quem escreveu foi Tim Urban. Porque os jovens profissionais da geração Y estão infelizes Fonte:  Demografia Unicamp "Esta é a Ana. Ana é parte da  Geração Y , a geração de jovens nascidos entre o fim da década de 1970 e a metade da década de 1990. Ela também faz parte da cultura  Yuppie , que representa uma grande parte da geração Y. “Yuppie” é uma derivação da sigla “YUP”, expressão inglesa que significa “Young Urban Professional”, ou seja, Jovem Profissional Urbano. É usado para referir-se a jovens profissionais entre os 20 e os 40 anos de idade, geralmente de situação financeira intermediária entre a classe média e a classe alta. Os yuppies em geral possuem formação universitária, trabalham em suas

Petrobras

Tem um nome que historicamente sempre encheu de orgulho os brasileiros: Petrobras. Sobretudo por sua capacidade de superação dos desafios que se apresentaram desde sua criação. Achar petróleo no Brasil, por brasileiros, foi o primeiro deles. Depois vieram inúmeras outras conquistas em que a marca foi o pioneirismo mundial, sendo a mais recente a descoberta e viabilização do pré-sal. Novos desafios são enfrentados agora e a marca da superação não será diferente. Oportuna esta bela campanha publicitária. "Superação: desde o começo a nossa história está repleta desta palavra. Lá atrás, quando diziam que não existia petróleo no Brasil, a nossa gente mostrou pro mundo que ele existia sim. E que era nosso. Década após década, desafio após desafio, seguimos em frente. Recentemente fizemos uma descoberta que surpreendeu o mundo: o pré-sal. Hoje os desafios são outros. Por isso, estamos aprimorando a governança e a conformidade na gestão. Seja qual for o desafio, a nossa melho

Um texto de origem externa no 'centro das atenções'

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Uma das premissas que fixei ao criar este blog é que ele conteria apenas textos escritos por mim (e eventualmente pelo Luiz Felipe , caso aceite o convite para participar, quando desejar). E não poderia ser diferente, pois as "impressões" são minhas, né? Não, não se trata de egocentrismo. Longe disso. Ao contrário. Tem muita gente boa escrevendo coisas realmente interessantes e eu não queria misturar meus escritos primários com esta galera de alto nível. Além do respeito aos direitos autorais. Mas... Acontece que tenho resistido bravamente para não quebrar a premissa, só que está cada vez mais difícil. É que descubro um texto legal, curioso, impertinente, etc. e penso logo em copiar e colocar aqui. Em resumo, estou desistindo daquele minha "auto-exigência". E o texto a seguir - publicado no Diário do Centro do Mundo - é que me fez decidir isso. E por um motivo a mais não explicitado acima. É que trata-se de um assunto/artigo (na realidade são dois, o primeir

A última viagem cósmica de Edgar

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A única publicação musical de que gosto e assino atualmente no Brasil é a revista Poeira Zine, editada pelo Bento Araújo. Embora tenha uma visão ampla da música, o foco principal é o Rock dos anos 1960 e 1970. E olha que o Bento é bem jovem ainda, ao contrário deste escriba. Falar da música popular daquela época tem um complicador. Os artistas de que eu gostava naqueles tempos deveriam estar na faixa média dos 25 anos. Entre 15 e 20 anos a mais do que eu. Os nossos ídolos que sobreviveram aos loucos anos estão hoje com idade variando entre 65 e 80 anos. Na Poeira Zine - que tem edições bimestrais - tem uma seção chamada "Quem Se Foi". Já viram onde estou querendo chegar. A cada bimestre tem uma penca de conhecidos nossos que partiram deste evento existencial. O que é um tanto o quanto nostálgico, melancólico, deprimente, triste, etc. Mas é a vida. Quem não partiu jovem, da velhice não escapa. Ocorre que, com o aumento da expectativa de vida, qualquer pessoa que pa

Davos: "No Future"?

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O Punk Rock foi um fenômeno social-musical que apareceu na Inglaterra em fins dos anos 1970 e depois se espalhou pelo mundo. Quem puxou o movimento foram jovens desempregados que detonavam, entre outras coisas,  a monarquia britânica. O grupo que mais apareceu no cenário foi o Sex Pistols, que cantava em sua célebre canção "God Save The Queen", a citação "No Future". Será que chegamos agora ao momento real do "No Future"? Esta semana começa o Fórum Econômico Mundial de Davos na Suíça. Já faz algum tempo que não dou a mínima atenção a este encontro bilionário. Muito blá-blá-blá em proveito próprio e nada de ações reais em benefício de todos. Este ano dizem que vai ser diferente e que os "conflitos locais e internacionais" vão ser os destaques nas discussões. Não tanto pela preocupação com o humano. Mas é que isso atrapalha os ganhos financeiros de muita gente. Espero que os todo-poderosos comecem as discussões fazendo uma "mea culp

Eu e o tempo: o primeiro Rock in Rio, 30 anos depois

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O histórico cartaz oficial em inglês Nesta semana comemora-se 30 anos da primeira edição de um dos maiores festivais de música do mundo, o Rock in Rio, que acabou se tornando lendário. Foi entre 11 e 20 de janeiro de 1985. Eu estava lá. Pausa. Mais de uma vez ouvi a análise de que a nossa geração (complementando a que veio antes) "acabou com a velhice". Ou pelo menos a atrasou em mais de vinte anos. É bem verdade. Nos anos 1950 quem tinha pouco mais de 50 já era considerado "idoso". Aplicar em nossas vidas os novos conhecimentos da ciência com relação à alimentação, atividades físicas e mentais, controle das emoções, etc. tem proporcionado isso. Fora os avanços da medicina. Mas coloco em dúvida quando alguém me fala que, aos cinquenta e cinco, por exemplo, se sente com vinte, sem nenhuma diferença física ou mental em relação à juventude. Pausa. Em janeiro de 1985 eu trabalhava em alto mar. Indústria de petróleo. Estava embarcado e tinha que cumprir a

Afetos

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Uma amiga solteira andou reclamando das poucas opções disponíveis para quem busca um relacionamento. E que nem precisa ser tão sério. Segundo ela, atualmente desconfia quando vê um bom partido. A possibilidade do mesmo ser casado ou ser gay é grande e é real. Como é gaiata, disse que a primeira opção não é empecilho (o casado), mas a segunda, obviamente, não dá. Outra disse que o número de mulheres cuja opção afetiva encaminha-se para outra mulher tem aumentado e isso teria relação direta com o que foi dito acima. "Observe atentamente o número de cantoras de MPB e suas seguidoras", disse-me ela com um exemplo um tanto quanto curioso. Não sei se existe um estudo do IBGE sobre as opções afetivas dos brasileiros e brasileiras, mas observando superficialmente é bem capaz das amigas estarem certas. Seria um fato novo ou porque só agora há uma maior demonstração das preferências? Antropólogos mais vanguardistas apontam que no futuro essa questão sexual não será tão rele

Smartphones

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Telefone adicionado (com Photoshop) à uma antiga pintura Os Smartphones em tempo recorde se tornaram os melhores amigos dos homens. E das mulheres. E dos adolescentes. E das crianças. O cão perdeu o posto. Continua onipresente, é verdade. Mas faria mais sucesso hoje se tivesse teclado no focinho, tela na barriga e wi-fi no rabo. E o Smartphone ainda tem a vantagem de não fazer cocô nem precisar de visitas regulares ao veterinário. Cães também deveriam ter suas próprias redes sociais Quanto ao resto, os custos são similares. Não se gasta com ração nem vacinas nem banhos. Mas as operadoras são vorazes em seu preços e parcimoniosas em seus gastos com instalações de antenas que melhorariam o sinal 3 ou 4G. No mais não causa mais espanto ver gente verificando ligações perdidas, sms, whatsapp, facebook, instagram em transportes públicos, escolas, consultórios, filas de bancos, trabalho, cinemas e até em missas e velórios. Certa vez fui a um show. 10% estavam assistindo todos os

Jessica Zelinske

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Coincidência. A segunda beldade que posto neste new blog também se chama Jessica, igual à primeira. Quem deu a dica foi um amigo que me mandou algumas fotos dela por email. Esta é americana, de Minnesota. Modelo fotográfico tornou-se celebridade depois do sucesso alcançado pela Playboy na edição em que ela foi capa. Isto em 2011. Em 2013 se casou e acho que permanece casada. Tem 1,72 m e 57 kg. Neste mês de janeiro, mais precisamente amanhã, vai fazer aniversário: 35 anos. Mais um motivo para nossa homenagem. Parabéns para ela. E para nós também.

Domingo, 50º C

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"Wind and Sun", óleo sobre tela, Laura Knight A vantagem de vivenciar plenamente a sensação térmica de 50º C é que se o sujeito tiver o seu destino traçado (e fizer por onde) para passar a eternidade nos quintos já estará plenamente ambientado. A que se invejar aqueles que - como este escriba - conseguiram tirar alguns dias de férias à beira-mar. Cerveja e praia de segunda à sexta é bem precioso nos últimos janeiros. Mas não é suficiente. Atualmente mesmo no litoral e em altitudes menores que 600 metros, o ar-condicionado é o tesouro mais almejado por todos. Desde que não falte luz. E que se separe uma boa quantia para pagar a energia elétrica no fim do mês. Mesmo se o aparelho for do tipo split categoria A. A cada ano os verões ficam mais insuportáveis Com isso as praias mais lotadas. E a cerveja menos gelada. Bares, restaurantes e quiosques não dão conta. E ainda temos que conviver com o medo daquela súbita tempestade arrasa-quarteirão. E olha que eu adoro o verão

Por Que Chora A Tarde

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Por que chora a tarde? Por que chora? A tarde está chorando por você. Uma rápida chuva vespertina me fez lembrar desta canção brega do Antônio Marcos (1945-1992). Não sei qual seria a melhor definição hoje desta palavra que foi moda no século passado. Naquela época o sinônimo era cafona. Contrário de chique. A área da música popular foi a que melhor traduziu o significado deste que era quase um estilo de ser. Nos tempos da brilhantina eram mais claras as fronteiras que separavam a MPB de categoria das músicas compostas e ouvidas pelo baixo clero. Primeiro foi a Bossa Nova e a Tropicália versus a Jovem Guarda. As duas primeiras foram a fonte que desaguaram na elite do anos 1970: Vinícius, Chico, Gil, Milton, Caetano, Tom. Já a Jovem Guarda ao amadurecer deu em músicas românticas da Zona Norte, consideradas pelos críticos como subcultura. " Por que chora, a tarde seu pranto entristece o caminho Por que chora, se tem a beleza do sol e da flor Por que chora, a tarde